sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Casa dos Clamores


Este cântico mudo
Estende as cordas vocais…
Só ao me sentir surdo
Que me encontro sem sentido
A engolir tons instrumentais.

Cofiando a barba, sereno no vagar,
Sentado, a prezar este soirée, em espera
Das deleitosas olhadelas a contemplar.
Vou admirando a senhora Vera!

Suas ancas curvam nas caminhadas
Como um baloiço em curtas idas
Seus olhos verdes de temporadas
(Dos delicados campos primaveris)
Do seu rosto, reflexos de vidas.

Ah, Vera…
Que toque mágico provas;
Das cantigas derivas
Do fado não saís
Sem ti, onde estão os vivas?!

Uma casa de fados traz voz
Voz em que se derrete num final
Final que se aplaude até à foz
Foz que se ecoa num timbre tal!

11/12/09

Amândio Lopes

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vasto é Lorun


Julguei julgando um jogo que julgava, deveras, fantástico! Sentido de palavras...é engraçado.
Os nervos dificultam, o que aconteceu? Perdi! Mas, de facto, eu sei que vou ganhar para a próxima.

07/12/09

Filipe Pires