
Sou cego, surdo e mudo
Quem é o que apenas sou?
Prego-me por um fundo
O que nada me ficou.
Era algo que nada foi
Foi algo que nada é
Sou criação do imaginário
Sou ser da minha maré.
Abro as portas para o ser
Resvalo puro na letra
Deixo dirigir este antever
Pelo que no fim me entra.
29/10/09
Filipe Pires
Métrica: pelo que no fim [me] entra.
ResponderEliminarabraço
Ora, um deslize meu.
ResponderEliminarAbraço e obrigado.
"Abro as portas para o ser..." Ora, muito bem, eu sei quem é...
ResponderEliminar