Vi lágrimas a murmurar
Do ermo silêncio da partida
Vi, não minto, o coração a derramar
Pelo sentimento da despedida
Senti o nascer do vento
Tilintar o rosto molhado
Secava a face do tormento
Do cair choroso do fado.
Contemplei, a cada passo, as lembranças
Clamei, em mim, significados vividos
Desejei, do meu vazio, as esperanças
Dos momentos que serão revividos.
Só, na deriva do meu ser,
Faleci do choro interior
Sonhei voltar a ver
Sonhei não o perder em dor...
Olhei o cinzento céu em mágoa
Incrivel! Até de tristeza vive este véu
Que sem sofrimento verte sua água
E faz do meu sentimento seu réu.
Haveria mais lágrima por criar?
Quanto mais me vejo escrever
Mais me sinto por chorar.
09/06/10
Filipe Pires
Do ermo silêncio da partida
Vi, não minto, o coração a derramar
Pelo sentimento da despedida
Senti o nascer do vento
Tilintar o rosto molhado
Secava a face do tormento
Do cair choroso do fado.
Contemplei, a cada passo, as lembranças
Clamei, em mim, significados vividos
Desejei, do meu vazio, as esperanças
Dos momentos que serão revividos.
Só, na deriva do meu ser,
Faleci do choro interior
Sonhei voltar a ver
Sonhei não o perder em dor...
Olhei o cinzento céu em mágoa
Incrivel! Até de tristeza vive este véu
Que sem sofrimento verte sua água
E faz do meu sentimento seu réu.
Haveria mais lágrima por criar?
Quanto mais me vejo escrever
Mais me sinto por chorar.
09/06/10
Filipe Pires
Gostei muito deste "Rumo ao Pranto"...
ResponderEliminarContinua com o bom trabalho :)
Um abraço,
Kika
A foto induz em erro...
ResponderEliminarBoa tarde inferido Anónimo...
ResponderEliminarA foto não é assim tão fora de contexto. Nada é ao acaso. Entender é um passo importante...
Se o objectivo do poema foi transparecer um lado mais sensível, mais frágil e exposto (que isto do "objectivo" do poema quantas vezes não foge de nós...), conseguiste.
ResponderEliminarGosto igualmente do teu comentário.