Suspiro incrédulo a
vontade de sentir,
A ilusão demente ao
julgar algo
Ou a peripécia ao
tropeçar em mim…
Falácias sem
sentimento a rir
Olhares perdidos de
encanto vago,
Sombras abraçadas
ao real,
Abstractas lágrimas
a esvoaçar
Perante um rumo
escasso
Que aflige a
compaixão sentida.
Por vezes
desconheço
O que me vai na
mente
O rebuliço do
horizonte
Aquelas ideias
indecentes
Que fragmenta esta
ponte
Na junção de
correntes.
Ao longe vejo as
sombras
Que colidem pelo
vento
E ao desfolhar o
que sonhas
Deleito este ermo
contento
Num gosto
envelhecido
Ao que me
assombras…
Não há lembrança que
desfolhe o hodierno
Dos momentos e
contentos, em tempos, contemplados
Pela emergente vertente
do inconveniente eterno
Ao timbre do desdém
mudo de olhos vendados.
01/03/2012
Filipe
Pires
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