quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cascais Escrevo Para Ti


Sitio histórico que é Cascais
Vivido de fantásticos contos
Enorme será sempre teu cais.

Das vistas é beijado em mar
Beldades por tantos cantos
Que noites lindas de luar
São os teus imensos mantos…

Mas chega a hora das despedidas
Que estas lágrimas por ti cantão
Faço delas tuas convividas
Cascais estarás no meu coração.

16/07/09

Filipe Pires

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Não Há Nada! Não Há Algo…


Não há céu que me aceite!
Não há inferno para mim
Nem os meus olhos me querem,
Nem as minhas palavras de cetim.

Afastem-se da minha mente!
Sou uma pobre alma carente

Apenas me fecho no pardo
Onde me solto somente
Fico quieto enquanto ardo
Neste cerco do fim coerente

15/07/09

Filipe Pires

Um Pouco De Ale Lorun


Bebo lentamente a minha caipirinha, com algumas pedras de gelo neste belo copo, e claro, o entre dedos que solta o seu fumo de dança psicadélica. Nisto tudo, ocorre-me um pensamento: Ora foda-se! Muito clássico era enrodilhar uma, ai se era, já dizia o meu camarada Lúcio Ferro: “ No entanto, eu gosto de estar mocado, sabe-me bem, é bom para a higiene mental e faz-me rir”. Pois claro! A mim também, e neste momento, sinto essa fantástica frase a ecoar pelos meus neurónios. Sem dúvida, vou deitar-me…estou com uma puta em cima.
Ai, ai…higiene mental.

15/07/09

Filipe Pires


quarta-feira, 8 de julho de 2009

Citação


Não é senhor porque assim lhe chamam, não é poeta apenas porque escreve e dissimula sentimentos. O que será ele se não for o que lhe chamam?

27/06/09

Filipe Pires

Aldraba Antes Escrito


Escrevo em ti branca folha!
Escrevo enquanto bebo as letras
Letras que ninguém olha,
Nem ninguém molha um sorriso,
Dessas letras sem aparente siso.
Escrevo em ti papel, quem olha?
Nem contento quando iludo
Nem destilo enquanto contento
Se nem sei mentir
Porque mente minha palavra,
De mentiroso que lavra o pesaroso?
Porque convenço quem lê a folha?
Se a folha ainda está por redigir.

08/07/09

Filipe Pires


domingo, 5 de julho de 2009

Citação


O que a letra sente o poeta consente dela…

27/06/09

Filipe Pires

Vislumbro-te Como As Alvoradas


Vislumbro-te como as alvoradas.
Aquelas de orvalho e breves brisas
Das manhãs Primaveris aladas
E das nuvens tristes e grisas.

Espero que gostes, do gosto dócil
Dos meus lábios nos teus,
E fazer dos meus, único e volátil
Desejo adoçado, que me consome
Dos seus beijos um estímulo amado.

O que dois corpos fazem,
Ao despertar da inspiração?
O lençol esconde da aragem
O que dois corpos fazem na paixão.

05/07/09

Filipe Pires


Senti Tudo! Na Minha Pele


A minha pele sente!
Sente e consente que sentiu
Este tempo que me mente
Que nem dei conta se me iludiu.

De mão erguida ao vasto céu
Uma brisa corrente persistiu
Tenho este soberbo sol como meu réu
Do meu palmo se sobressaiu

É fogo batalhador!
Roda o vastíssimo azul manto
Para no fim se repor
Uma noite neste belo recanto.

05/07/09

Filipe Pires