quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Linhas Reflectidas


Espelho quem sou?
Dá-me a identidade
Da verdade
Que me ocultou.
Dá-me a razão do reflexo
Contrário e sem nexo
Que me velou!

Que vulto retracto
Aparece sem tacto
Mas descoberto
De um invisível,
Talvez, presumível...

É apenas um espelho
Por fim…Quem sou?

30/09/09

Filipe Pires

4 comentários:

  1. Muito bem, Sr. Filipe Pires!
    Belo poema, muito interessante. Fez-me pensar...

    Beijinhosss,
    Alice no País das Maravilhas.

    ResponderEliminar
  2. Olá é a primeira vez aqui no teu espaço... e tou a gostar muito... Tens o dom da escrita! ;)

    Abraço

    ResponderEliminar
  3. Sabes, o problema da identidade sempre me atormentou... Sei quem não sou, sei o que não quero, sei o que não gosto, mas não sei quem sou...
    Em todo o caso, acreditas que os olhos são o espelho da alma?

    ResponderEliminar
  4. Gostê! Muto bunito, rapaz.

    Agora vê lá se fazes mais!!

    ResponderEliminar