domingo, 22 de março de 2009

Despedida


A noite vai longa e inspirada
Voa e é cortada como nada…
Assim não espera mas venera
Com simples despedidas

Sim…gostei da conversa
Com palavras sempre animadas
Mas chega a hora onde mora
Uma despedida assim prevenida.

Os ponteiros não param
E o relógio não morre!
O tempo passa…
Sinceramente parece que corre!

Já na rua, observo vasta lua nua…
Parece o sol da noite,
Colocada num quadro escuro.
Mas que vislumbro
Magnífica ao som do uivo…

Adeus magnífica lua,
Adeus uivo distante...
As estrelas que me acompanhem
Nesta minha noite sufocante

Onde mora a vida lunar,
No espaço giram os astros…
Adormeço num mundo de pontos brilhantes,
Como um barco à deriva no mar.
E o sonho de certo lugar
Morre comigo incompleto.

Adeus…
Meu universo viajante,
Serei teu num espaço constante.
Adeus…

09/12/2008

Filipe Pires

2 comentários:

  1. Odeio despedidas, talvez porque pareçam espadas que trespassam o meu coração. Se choro? Claro, vezes sem conta, mas isso não faz com que se torne menos dolorosa a despedida, pelo contrário, só me faz sentir pior. Não gosto de me despedir das pessoas que realmente amo, talvez porque perdê-las é difícil demais para mim.

    Gostei muito. Parabéns.

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  2. Tenho de admitir, gosto muito deste poema, até fiz plágio para um trabalho de portugues na escola x'D

    Ahahah, está muito bom!

    Beijinhos

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